sexta-feira, 31 de maio de 2013



O que é um texto dissertativo-argumentativo?

Confira no vídeo abaixo o que é um texto dissertativo-argumentativo e dicas básicas de como fazer um bom texto!


Produção de texto: como ensinar os alunos a escrever de verdade

Para produzir textos de qualidade, seus alunos têm de saber o que querem dizer, para quem escrevem e qual é o gênero que melhor exprime essas ideias. A chave é ler muito e revisar continuamente

Thais Gurgel (novaescola@atleitor.com.br)Colaborou Tadeu Breda

Revisão de texto vai além da ortografia. Foto: Marcos Rosa


Narração, descrição e dissertação. Por muito tempo, esses três tipos de texto reinaram absolutos nas propostas de escrita. Consenso entre professores, essa maneira de ensinar a escrever foi uma das principais responsáveis pela falta de proficiência entre nossos estudantes. O trabalho baseado nas famosas composições e redações escolares tem uma fragilidade essencial: ele não garante o conhecimento necessário para produzir os textos que os alunos terão de escrever ao longo da vida. "Nessa abordagem, ninguém  considerava quem seriam os leitores. Não havia a ref lexão sobre a melhor estratégia para colocar uma ideia no papel", resume Telma Ferraz Leal, da Universidade Federal de Pernambuco.

Para aproximar a produção escrita das necessidades enfrentadas no dia-a-dia, o caminho atual é enfocar o desenvolvimento dos comportamentos leitores e escritores. Ou seja: levar a criança a participar de forma eficiente de atividades da vida social que envolvam ler e escrever. Noticiar um fato num jornal, ensinar os passos para fazer uma sobremesa ou argumentar para conseguir que um problema seja resolvido por um órgão público: cada uma dessas ações envolve um tipo de texto com uma finalidade, um suporte e um meio de veiculação específicos. Conhecer esses aspectos é condição mínima para decidir, enfim, o que escrever e de que forma fazer isso. Fica evidente que não são apenas as questões gramaticais ou notacionais (a ortografia, por exemplo) que ocupam o centro das atenções na construção da escrita, mas a maneira de elaborar o discurso.

Há outro ponto fundamental nessa transformação das atividades de produção de texto: quem vai ler. E, nesse caso, você não conta. "Entregar um texto para o professor é cumprir tarefa", argumenta Fernanda Liberali, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. "Escrever não é fácil. Para que o aluno fique estimulado com a proposta, é preciso que veja sentido nisso." O objetivo é fazer com que um leitor ausente no momento da produção compreenda o que se quis comunicar - e esse desafio requer diferentes aprendizagens.


O primeiro passo é conhecer os diversos gêneros. Mas é preciso atenção: isso não significa que os recursos discursivos, textuais e linguísticos dos contos de fadas e da reportagem, por exemplo, sejam conteúdos a apresentar aos alunos sem que eles os tenham identificado pela leitura, como ressalta Delia Lerner no livro Ler e Escrever na Escola. Um primeiro risco é o de cair na tentação de transmitir verbalmente as diferentes estruturas textuais. De acordo com a pesquisadora em didática, cabe a todo professor permitir que as crianças adquiram os comportamentos do leitor e do escritor pela participação em situações práticas e não "por meras verbalizações".



Ensinar a produzir textos nessa perspectiva prevê abordar três aspectos principais: a construção das condições didáticas, a revisão e a criação de um percurso de autoria. (Para continuar lendo, acesse: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/escrever-verdade-427139.shtml )



quarta-feira, 29 de maio de 2013

Pérolas do ENEM!!

Atenção estudantes, parece absurdo, mas muitos alunos escrevem verdadeiras "Pérolas" na Redação do ENEM, confiram algumas:

1) “o pro­blema da amazô­nia tem uma per­cus­são mun­dial. Várias Ongs já se esta­la­ram na flo­resta.” (per­cus­são e esta­los. Vai ficar ani­mado o negócio)
2) “A amazô­nia é explo­rada de forma pie­dosa.” (boa)
3) “Vamos nos unir jun­tos de mãos dadas para sal­var pla­neta.” (tamo  junto nessa, com­pa­nheiro. Mais jun­tos, impossível)
4) “A flo­resta tá ali para­di­nha no lugar dela e vem o homem e créu

Outras:

- O seringueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derubam as seringas

- Já está muito de difícil de achar os pandas na Amazônia

- Até a Xuxa hoje em dia se prelcupa com a situação dos animais



Parece brincadeira...mas, não é!
Fiquem ligados!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O perigo de uma única história - Chimamanda Adichie

Chimamanda Adichie

Chimamanda Ngozi Adichie, escritora nigeriana, nasceu na cidade de Abba, no estado de Anambra. Cresceu na cidade universitária de Nsukka, sudoeste da Nigéria. Ao completar 19 anos foi para os Estados Unidos. Estudo na Universidade Drexel, na Filadélfia, transferindo-se logo depois para a Universidade de Connecticut. Fez estudos de escrita criativa na Universidade Johns Hopkins de Baltimore, e mestrado de estudos africanos na Universidade Yale. Escritora de Purple Hibiscus (2009) e Half of a Yellow Sun (2006).

Confira abaixo o vídeo em que Adichie discute sobre o perigo de uma única história, tendo como destaque as generalizações formadas a décadas sobre o continente africano.






Momento de reflexão


Bem vindos ao blog do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães!